Inovação

Qual é a diferença entre design thinking, lean startup e agile?


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Resumo

Conheça as metodologias mais utilizadas, tanto por PMEs como por multinacionais: Design Thinking, lean startup, e Agile. Saiba os detalhes e diferenças entre cada uma.


Muitas pessoas que chegam no mundo do desenvolvimento web começam a ter muitas dúvidas sobre design thinking, lean startup e agile, o que é normal, afinal, são elementos complementares entre si. Porém, é importante entender que, apesar disso, são bastante diferentes.  

 

“O Design Thinking é uma metodologia ágil? Eles são complementares ou opostos?”

 

Essas são algumas das dúvidas mais frequentes sobre essas linguagens, e se você também tem algum desses questionamentos, está no lugar certo. Nós vamos esclarecer aqui ao que se referem esses termos, e como funciona cada metodologia. Vem com a gente!

 

Design thinking 

O design thinking é, na verdade, um processo iterativo, um método no qual, como o próprio nome diz, são desenvolvidas várias estratégias de pensamento que visam, acima de tudo, a inovação. 

 

Os profissionais que trabalham com esse método não se preocupam apenas com a parte estética do design, mas com todo o processo de desenvolvimento do produto. Logo, buscando entender a dor do usuário, desafiando suposições, e redefinindo problemas, a fim de criar novas estratégias e soluções para alcançar a satisfação dos seus usuários.

 

A aplicação desse processo varia de empresa para empresa, mas a tendência é que cada vez mais as organizações invistam em um time de profissionais.

 

De acordo com Tim Brown, CEO da IDEO, o Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação, que depende do conjunto de ferramentas do designer para integrar as necessidades das pessoas, e recursos de tecnologia.

 

Nesse sentido, a integração permite discutir os problemas em conjunto, além de apresentar os dados sobre produtos e usuários, e oferecer respostas diferentes para alcançar um padrão desejável para empresa e seus produtos.

 

Abaixo segue um roteiro elaborado por profissionais da área para aplicar o design thinking nas organizações:

Imersão

A primeira fase do processo de aplicação do design thinking é chamada de imersão. Nele os profissionais trabalham basicamente com pesquisa para entender a realidade da organização. Logo, eles pesquisam a opinião dos clientes e usuários, dos funcionários, o potencial da empresa, suas dificuldades, visão geral sobre essa organização, etc. 

Análise e síntese

Essa segunda fase de análise e síntese é basicamente a organização dos dados coletados, para adequar ao objetivo da organização. 

Ideação

Esta é a terceira fase, nela, os profissionais interagem por meio de brainstorming coletivas através dos dados. Logo, a intenção é fornecer soluções inovadoras  e mais seguras para as tomadas de decisão.

Prototipagem

A quarta fase se chama prototipagem, e  basicamente são vários testes através de uma versão reduzida do produto estabelecido na ideação. Esta etapa é essencial para destacar quaisquer problemas e defeitos. Logo, esse protótipo de solução projetada pode ser confirmada, aprimorada, redesenhada ou rejeitada, dependendo dos elementos

 

Implementação

Após ser testado e validado, o protótipo passa pela fase de implementação. Também pode incluir o aperfeiçoamento, e muitas vezes, não é o fim do Design Thinking. 

 

Lean startup

O Lean startup (Startup Enxuta) é uma metodologia utilizada com o objetivo de avaliar e desenvolver um plano de negócios para as empresas. Nesse sentido, essa metodologia se preocupa com o desenvolvimento e elaboração de um produto. Isso faz com que os custos de produção sejam menores, a lucratividade da empresa seja maior, e a satisfação do usuário maximizada.

 

Segundo Eric Ries, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do termo:

 

 “O Lean Startup oferece uma abordagem científica para criar e gerenciar novos negócios e colocar o produto desejado nas mãos dos clientes com mais rapidez. O método Lean Startup ensina como desenvolver uma startup: como liderar, quando mudar a abordagem e quando perseverar, e fazer crescer um negócio com aceleração máxima. É uma abordagem baseada em princípios para o desenvolvimento de novos produtos”.

 

A metodologia Lean Startup surgiu inicialmente no Vale do Silício em meados da década de 1990, mas o uso da palavra "enxuta" é mais antigo, e tem suas raízes no sistema de produção enxuta da Toyota, usado para desenvolver produtos com eficiência.

 

O modelo de aplicação dessa metodologia também é variável de acordo com a realidade de cada empresas e dos serviços e produtos oferecidos, mas existe uma sequência na aplicação desse modelo que é indicada pelos especialistas da área.

 

Veja os passos dessa metodologia na prática:

 

Uso de ferramentas para montar o modelo de negócio

Antes de lançar o produto ou serviço para seus clientes, uma empresa precisa montar um modelo de negócio com base em suas informações e hipóteses. Para isso é indispensável o uso de ferramentas como o Canvas, para que ele possa agregar valor à sua organização e produto.

A testagem das hipóteses

Depois de colhidas as informações, a empresa precisa testar suas hipóteses. Lançar o produto sem passar por essa fase pode ser algo desastroso. Ele precisa testar com seus potenciais clientes todas as considerações levantadas. Essa fase também é uma fase de pesquisa, o empreendedor precisa conversar com os clientes sobre a viabilidade do produto, necessidades, valores, etc. 

 

Desenvolvimento ágil

A última fase dessa aplicação consiste em montar um modelo de desenvolvimento do produto que seja ágil e viável financeiramente para a organização. É fazer o produto chegar de forma rápida nas mãos do cliente, mas com qualidade e preço acessível.  

 

Agile (ágil) 

Diferente das antigas metodologias de desenvolvimento e produção de produtos, o conceito Agile é um conjunto de métodos que são usados para agilizar, melhorar e entregar mais valores para os clientes. Ao contrário da ideia de focar em um conjunto de recursos a serem desenvolvidos, o Agile foca primeiro em recursos de alto valor.

 

Como é utilizado principalmente no desenvolvimento de softwares, as metodologias Agile baseiam-se em uma ideia clara do conceito do produto e de seu mercado. Buscando trabalhar principalmente no desenvolvimento iterativo, entrega incremental e reavaliação contínua de um produto.

 

Esse conceito de desenvolvimento ágil começou a ser desenvolvido entre as décadas de 80 e 90, nos Estados Unidos, mas foi em 2001 que um grupo de 17 programadores, discutindo sobre a realidade, dificuldades e ideias no desenvolvimento de softwares elaborou uma série de valores e princípios para melhorar e agilizar o processo de elaboração desses produtos.

 

Entre os principais valores do conceito Agile estão:

 

  • foco nas interações e indivíduos; 
  • oferecer respostas aos problemas que surgem no processo;
  • planejamento estratégico; 
  • colaboração com clientes.

 

Para isso é importante que a empresa mantenha o foco na satisfação do cliente por meio de entregas satisfatórias de softwares; bem como valorizar todos os colaboradores, sempre promovendo reuniões para conhecer as ideias e opiniões de todos os envolvidos.

 

Você pode estar pensando: como essa metodologia pode ser aplicada à uma empresa? Temos algumas sugestões de um passo a passo viável para a aplicação do conceito AGILE:

 

Desenvolva um projeto inicial de aplicação da metodologia

Os especialistas apontam que um modo seguro de aplicar o conceito em uma organização é desenvolvendo um projeto inicial de pequena escala. 

 

Aplicando as metodologias em algumas áreas da empresa e em pequenas equipes. Isso vai mostrar o diferencial da área que usa o Conceito Agile, motivando as demais áreas no momento de aplicação.

 

Isso também reduz custos e torna mais segura a implementação, visto que não serão feitos investimentos iniciais altos. Por isso, desenvolva um projeto inicial pequeno.

 

Avalie qual projeto é viável para a aplicação dos métodos

Não basta elaborar um projeto de aplicação do AGILE, é necessário investir no projeto certo para a empresa. 

 

A dica é que sejam escolhidos projetos também pequenos, com baixo risco de perdas e que possam influenciar no desenvolvimento de projetos maiores. Por isso, projetos com visibilidade de todos os colaboradores são mais indicados.

 

Teste todas as hipóteses

No processo de coleta de dados por meio de pesquisas, com clientes, colaboradores e no processo surgem várias hipóteses sobre o desenvolvimento e agregação dos valores. Para desenvolver um produto de acordo com as necessidades do cliente e os propósitos da organização é preciso testar essas hipóteses. Esse teste permite ver quais suposições eram coerentes e devem ser mantidas e quais devem ser abandonadas.


Como o profissional de dados pode integrar esses conceitos?

Como podemos ver, todos esses conceitos trabalham em favor do desenvolvimento de produtos, serviços, negócios, valores, etc. Onde entra, então, o trabalho do profissional de dados em tudo isso? 

 

É simples! O profissional de dados pode trabalhar diretamente com todos esses conceitos. Por exemplo: no design thinking existem algumas fases de aplicação nas organizações, entre elas no processo de ideação, que usa todos os dados colhidos, a fim de que todos os colaboradores possam oferecer ideias e possam ser tomadas decisões reais confiáveis. 

 

O trabalho do profissional de dados é indispensável nesse processo, visto que ele pode ler, interpretar e apresentar relatórios concisos sobre os dados colhidos.

 

Mas não apenas no design thinking, também nos conceitos Lean Startup e Agile, o trabalho com dados é muito necessário. 

 

Para que sejam levantadas hipóteses e sejam feitas pesquisas que comprovam essas hipóteses, esse profissional entra com as informações dos dados a fim de que as tomadas de decisão tenham embasamento prático. 

 

A tecnologia também tem se beneficiado muito com o desenvolvimento desses métodos. Na verdade, o crescimento da tecnologia tem sido a grande responsável pela elaboração desses conceitos. 

 

Como vimos no caso do conceito Agile, que trabalha basicamente com o desenvolvimento de softwares, o propósito é fazer com que exista uma maior produtividade, com agilidade e satisfação para os clientes e colaboradores. Essa vantagem é percebida também nos demais conceitos. 

Como se tornar um profissional de dados qualificado?

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