Já pensou em uma carreira incrível como Cientista de Dados na XP? Veja aqui as melhores dicas de Bernardo Aflalo para você que quer seguir esse caminho!
Você que está começando na área de dados e deseja conhecer algumas dicas que podem te fazer ir longe, este artigo pode te ajudar muito nisso.
Aqui reunimos informações essenciais para sua carreira, através de informações de profissionais experientes, com uma larga vivência como cientistas de dados. Entre eles, o Bernardo Aflalo, Data Scientist na XP Investimentos, que concedeu entrevista a Diego Senise, Co-fundador da DataTech School.
Leia este artigo até o final e fique ligado nas principais dicas para sua carreira.
É bem comum que as pessoas que estão começando a trabalhar com a área se apaixonem pelas técnicas e métodos, mas uma dica é: se apaixonar pelo resultado! O cientista de dados tem que buscar encontrar resultados a fim de agregar valor.
Outra dica é que é preciso saber recuar e procurar outras alternativas quando não se alcançou os resultados pretendidos por aquela via. É preciso paciência para voltar atrás. Agregar valor é sempre o foco da carreira, por isso, é importante saber quando avançar e procurar outros caminhos a fim de agregar valor.
Medir o resultado e mensurar os modelos de dados implementados é sempre importante nessa agregação de valor para os clientes e para a empresa onde você trabalha. Se preciso, é necessário melhorar o modelo, desligar, mudar, ter a cabeça voltada para o resultado. O resultado é o foco, não importa o método. Alguns problemas vão ser resolvidos no Excel, outros em Java, com Python. O método apenas faz parte do processo, mas o foco é resolver os problemas.
Outra dica importante para quem está começando é investir inicialmente em simplicidade. É uma tendência natural que o cientista de dados iniciante tenha interesse em elaborar modelos complexos, mas no fim das contas o objetivo é resolver os problemas.
Alguns problemas podem ser solucionados com modelos simples, como uma regressão logística. Nem sempre é necessária a criação de modelos complexos, como modelos de rede, de árvore e outros, pois em muitos casos, o cientista de dados vai colher os mesmos resultados que em processos simples.
Em algumas situações a complexidade vai gerar apenas acréscimos marginais, o que não vale à pena. Não é sempre assim, mas na maioria dos casos os resultados não vão agregar muito valor.
A dica principal é: Não se apaixone pelas regras, se apaixone pelos resultados!
Soft skills são habilidades comportamentais e competências subjetivas. Algumas delas são essenciais ao profissional de dados.
Segundo Bernardo Aflalo, da XP Investimentos, a primeira delas é a comunicação. Comunicar não é apenas saber falar, mas comunicar é direcionar a mensagem para o público. É importante conhecer o público com quem você interegae e falar aquilo que ele possa compreender. O uso de termos complexos é importante, mas é preciso saber até onde eles podem ser usados de modo que não se perca a atenção do público.
Outro soft skill fundamental é ter a mente aberta. Por mais que o cientista de dados sempre trabalhe com modelos complexos, é preciso ter a mente aberta para as soluções.
É preciso saber receber crítica.
Por exemplo, na XP, algum tempo atrás, os profissionais foram submetidos a três qualificações em que deveriam elaborar modelos que seriam avaliados por todos os cientistas da empresa. Isso seria feito a fim de que ele explicasse o motivo de ter elaborado aquele modelo, recebesse sugestões sobre o seu trabalho, com o propósito de abrir a mente do profissional.
O foco deveria ser somar o conhecimento de todos ao seu redor, seja do profissional com anos de experiência e qualificação, seja de um profissional iniciante que também pode contribuir para o aperfeiçoamento do modelo. Por isso, é necessário uma mente aberta e uma dose de humildade.
Essas duas soft skills são essenciais para crescer na carreira, na visão de Bernardo Aflalo: rcomunicação e mente aberta.
Como citado, aprender a se comunicar adequadamente é de fundamental importância para a carreira de Cientista de Dados, seja na XP, ou em qualquer outra organização, até mesmo, como autônomo. Esse fator aplica-se também a todas as carreiras.
Portanto, um dos pontos importantes para ter uma carreira sólida é a comunicação.
Se você tem certa dificuldade em se comunicar bem, e entender outras visões de mundo, seguem algumas dicas importantes:
Lembrando que “interlocutores e clientes” podem abranger o gerente de sua empresa também, caso seja um profissional contratado.
O importante é sempre aplicar os conceitos de boa comunicação em seu ambiente de trabalho, seja ele qual for.
O processo seletivo não deve focar apenas na qualificação do profissional através de um curso superior, por exemplo. Existem profissionais que não tem uma graduação que podem se dar muito bem, visto que o foco sempre deve ser a resolução de problemas.
A maioria dos processos seletivos hoje vão focar em criar um case, criar um problema real para a empresa e submeter o candidato àquela situação para medir seu desempenho na resolução daquela situação.
Não é necessário ter uma formação específica para participar de processos seletivos. Tanto engenheiros, advogados, ou qualquer outro profissional pode participar desses processos seletivos e ser bem sucedido. As empresas têm sido muito abertas para contratar profissionais que não possuem formação específica em dados, buscando uma diversidade de formações. Não é necessário ter uma experiência formal em uma empresa para se comprovar que o profissional é capaz de solucionar problemas.
Na XP, o processo seletivo para a área de dados começa com uma prova técnica em que o candidato deve resolver problemas. Se avalia a capacidade de resolver problemas de modelagem, por exemplo.
Em seguida, depois de ter uma avaliação mais geral do cientista de dados analisado, através de perguntas, depois de medir a capacidade e de comprovar sua criatividade, se faz alguns testes para avaliar o fit cultural do candidato. O objetivo é avaliar se ele se adequa à cultura da empresa.
Depois desses testes, vem o processo de entrevistas, e aprovado o candidato, segue para a proposta final.
Entre as dicas principais em um processo seletivo para a área de dados, destaca- se a dedicação e o empenho do candidato.
Dedique-se ao trabalho que você deve desenvolver, seja claro e ofereça as soluções mais concretas possíveis para o tempo que recebeu. Pessoas que vão além daquilo que foi pedido, que agregam sempre, serão bem-sucedidas.
A diferença básica entre um profissional júnior é um profissional sênior não está apenas na formação, ou no tempo de experiência com determinado trabalho. Logo, o profissional que adquire um grau mais elevado de senioridade é aquele que tem uma maior capacidade de solucionar problemas e agregar valor para a empresa.
Nesse sentido, mesmo profissionais que têm capacidade elevada de elaborar projetos complexos, podem não ter atingido um grau adequado de experiência se ele não se mostra capaz de agregar valor.
O objetivo sempre deve ser usar as ferramentas de dados para agregar valor, não apenas usar as ferramentas. É usar a técnica para resolver os problemas. Quanto maior a capacidade de fazer isso, mais alto o grau de senioridade daquele profissional.
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Se quiser conferir em vídeo a entrevista que Bernardo Aflalo concedeu para a DataTech School, confere aqui no canal do YouTube!
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